quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Escuto de longe teu grito. O que queres? Não entendo. Não perco o disperso ruído, acompanhado de um lento cantarolar... Podes me dar teus assobios, eu os quero como veludo em meu pescoço. Sei o que queres, jogastes sempre. Finjo não saber, ou sei muito bem meu fingir saber. Gritas, esperneias, choras. Alguém! Vem de ti? Não, não digas... silencia tuas cordas vocais para as palavras, e só me assobie. Sinto isto nas palmas de minhas riscadas mãos.

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