terça-feira, 31 de maio de 2011

Coming back to life - Division Bell
Pink Floyd, dias de overdose dos melhores álbuns...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ah, como amo ficar entorpecida de música com meu querido Dylan, meus queridos do Velvet underground... e muitos outros amados meus não presentes no momento. Meu coração é tão plural!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pois eu ando muito normativa comigo, não?
Sinto: seja visceral.

sábado, 21 de maio de 2011

Eu me adoro quando morro de rir de (e com) algumas palavras.
Elas são tão engraçadas hauahauahaauauahaua.
Ah, lógica desnecessária.. sabes que não me agradas, e muito menos existes. Ide aos Céus, aqui não te quero.
é para mim que escrevo
porque esqueço-me todos os dias
em mim conjunturam-se pensamentos, corpo, sensações provindas da química que fazem-se os corpos de todos nós
vezes, em surtos de sanidade que atrapalham a minha amada loucura, tento organizá-los
consigo
quando, enfim, coloco-os em caos novamente
consigo?
ah... pudera eu ter compartilhado álcool com Nietzsche e Sartre
diria-lhes que hoje penso suas palavras em um liquidificador mental
que, para agora minha alegria, não conseguem sempre encaminhar a química de meu corpo
é é deste que lhes falo, a vocês, ao léu
este meu corpo que é sangue, é orgasmo e pensamento
é suor e percepção
e muitas vezes é cárcere dos costumes... sobrepostos desde o nascimento
nego minha educação. Mas, sem querer, sinto nostalgia por vezes
e é isto. Eu digo com convicção, é isto: sou um sobreposto de dias de passados, e novas sensações
desconhecidas, deliciosas
imprevistas
podem putrefar-se
mas estão
lindo!

domingo, 8 de maio de 2011

Dá-me eletricidade.
Materializo a música. Conquista-me pelo toque, pela voz, pelo cheiro. Pelo seu pensar, junta-o a teu corpo e faz-me sentir. Dance, dance... comigo, por si.
"Qual o caminho da gente? Nem para frente nem para trás: só para cima. Ou parar curto quieto. Feito os bichos fazem. Viver... O senhor sabe: viver é etcétera..." - Grande Sertão: veredas - Guimarães Rosa

sábado, 7 de maio de 2011

Luciana, nunca se esqueça do seu sonho de ser musicista amadora, de tocar um instrumento e voltar a cantar, tal como costumava e gostava de fazer...
uma palavra vem à mente, não sei codificá-la... ela se faz em: Zabumba. Não, não é ela.
Eu escuto o começo delicioso de Hotel California... e lembro-me das aulas de inglês.
Óh, ora doces, ora amargas, memórias...
Some dance to remember, some dance to forget
e aí ela diz... she said, she said:
"we are all just prisioners here, of our own device"
e eu penso: prisão? prisão?
não vejo mais as paredes do cárcere, eu ainda não criei as mais novas...
E essa sensação maravilhosa de ter escolhido um caminho momentâneo bem legal?
Um bom intervalo entre sorrisos e caras cabisbaixas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um tratado: não recuso o meu desconhecido, dispenso a previsão, e a planeja-ação.
Não gosto de dar títulos a o que escrevo.
Aperto uma mão sobre os dedos da outra... sinto-a com uma mistura de atrito e maciez, de quente e frio, de seco e molhado. Sinto-me, agora. Tempo. Agora. Toco-me... unhas não bem lixadas escorregam sobre minhas olheiras de insonia. Estralo as articulações dos dedos dos pés, logo seguidamente, desdobro e relaxo os joelhos. Respiro, relaxo... os olhos pesam. Sono.
que cada lâmina de experiência seja posta sobre grandes imaginações falidas...
que as lentes sejam mudadas...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não, sátira é isto.
quando tudo acontece lá, cá dentro
e sinto duas pessoas - o homem duplicado
duas forças, que ora se contrapõem, ora se conjunturam
busco eu o certo! Não, mas esqueço-me do meu próprio lema de vida - o mais recente
não há certo.
Certo no sentido de certeza, no sentido de verdade

Sim, confusão é isto - ou não
Aceito a incoerência.