quarta-feira, 14 de abril de 2010

Confio, confio mesmo, nos artistas. Não por serem mais confiáveis. Mas por serem totalmente desconfiáveis. Assim, confio neles. Não por ufanarem verdades, mas por se permitirem falsear. Por se permitirem alardear-amar-errar-pecar. Por se permitirem a não verdade, e todas as verdades, e todas as inexistentes, aceitar. Confio em mim, artista. Artista de falácia, artista de palhaça. Artista de graça. De praça. De massa (de pão). Oras, eu sinto... e digo... e penso: Para mim a verdade de cientistas, e sua defesa inexorável dos métodos, da racionalidade e religiosos da tal dona dogma, é simplesmente essa verdade, uma das milhares de estrelas querendo virar único sol. Ou seja, é verdade. Aquela única. Não.

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