sábado, 22 de dezembro de 2012


Era um processo bem doloroso. Não era um desfazer-se de mim de uma forma metamorfósica kafkaniana. Fazia parte do descobrir do incontrolável, que abarcava a possibilidade das mais temíveis patologias psicológicas descobertas (inventadas) na contemporaneidade. Dentro desse emaranhado, surrado, ilógico, não linear, processo... a identificação das ações não controláveis estava feita: e vem novamente à cabeça: meditação, mantras, concentração... ah, o mistério do oriente, a dominação da mente, o equilíbrio... ah! Nunca conseguira sequer começar. A leitura infindável das "teorias de meditação" já estava feita há tempos: meditava na possibilidade de meditar, pensava que deveria, entendia os processos, as etapas, a teoria, tudo  o que a mente em seus moldes ocidentais está há muito acostumada a fazer. Queria. Necessitava. Sabia... sabia. Só não sabia se saber era o problema ou o início da solução. E não sabia também se havia ou deveria haver solução. Nadava, no emaranhado processo, perdida, encontrada, sabendo sem saber.
Em que mundo você vive?
faça.................................................................não pensa demais.
...............................................................................não sei como.

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